domingo, 22 de dezembro de 2013

Alegria da chuva

Ela demorou pra chegar,
Mas graças a Deus,
Os pingos de chuva alegres,
Caiam lentamente um a um.

Lentamente,
As poças de lama se formavam
Nos terreiros das casas pobres.

Pés miúdos,
Descalços,
Corriam na lama barrenta.

Felizes e nuas,
As crianças brincavam
Tomando banho de chuva
No coração do meu BRAZIL rural.

Com a gratidão de sempre,
Edinaldo Abel

Edinaldo Abel/Recanto das Letras

domingo, 1 de dezembro de 2013

Cidade de Giz

Cai uma chuva fina lá fora,
O dia vai passando lentamente
Na cidade de giz.
Poucas pessoas se arriscam a saírem
De suas casas, praticamente ninguém na rua.

Tento inspiração para escrever,
Mas até agora só saíram
Estas frases soltas.
Meio bobas,
Sem rimas, quase sem vidas.

A vizinhança também quieta,
Parece dormir.
Só o barulho da chuva
Quebra o silêncio
Desse dia pacato na cidade de giz.

Com a gratidão de sempre,
Edinaldo Abel

Edinaldo Abel/Recanto das Letras