Ela demorou pra chegar,
Mas graças a Deus,
Os pingos de chuva alegres,
Caiam lentamente um a um.
Lentamente,
As poças de lama se formavam
Nos terreiros das casas pobres.
Pés miúdos,
Descalços,
Corriam na lama barrenta.
Felizes e nuas,
As crianças brincavam
Tomando banho de chuva
No coração do meu BRAZIL rural.
Com a gratidão de sempre,
Edinaldo Abel
Edinaldo Abel/Recanto das Letras